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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

José da Silva Barros


Lâmina cega


Eram os deuses astronautas?
São os deuses tecnocratas?
Quem sabe de mim sou eu.
Quem sabe de mim sou eu.
O mundo implode,
Tudo nele sacode,
Destruindo o que é seu,
Destruindo o que é meu.
O coração se agita,
No peito saltita,
Dizendo que não morreu.
Mas você recorre,
Comigo “concorre”,
Levando o que é meu.
Eu quero mais garantia,
Eu quero a mais-valia,
Devolva o que não é seu.
Só temos um jeito:
Vamos ter mais respeito,
Pelo o que é seu e meu.

José da Silva Barros

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