Fui lá. Vocês ainda não foram? Pois então vão!
E assinem o manifesto de solidariedade ao jornalista Lúcio Flávio Pinto.
Os magnatas da imprensa brasileira fazem muito mal ao país com seus chefes de redação fantoches, com suas quintandas de toma-lá-dá-cá, com seus lobbies para acabar com a profissão de jornalista e contratar puxa-sacos e com a compra de políticos e juízes para atuarem como tratores sobre aqueles que ousam desmascará-los.
Ao bom jornalista temos obrigação de prestar nossa solidariedade. Prestamos e recebemos, com orgulho, a seguinte resposta do Lúcio, que tomo a liberdade de publicar aqui:
E assinem o manifesto de solidariedade ao jornalista Lúcio Flávio Pinto.
Os magnatas da imprensa brasileira fazem muito mal ao país com seus chefes de redação fantoches, com suas quintandas de toma-lá-dá-cá, com seus lobbies para acabar com a profissão de jornalista e contratar puxa-sacos e com a compra de políticos e juízes para atuarem como tratores sobre aqueles que ousam desmascará-los.
Ao bom jornalista temos obrigação de prestar nossa solidariedade. Prestamos e recebemos, com orgulho, a seguinte resposta do Lúcio, que tomo a liberdade de publicar aqui:
Caro amigo
Nada existe de mais subversivo do que a poesia. Logo que chegam ao poder os ditadores tratam logo de mandar prender os poetas. Depois, os jornalistas. Poesia e jornalismo juntos significa vida. A vida que se vive arriscando-se, desafiando os ditadores. Os que assumem o poder político ou os que querem controlar as mentes e os destinos. Viajo na insubmissão da poesia com a sua ajuda e solidariedade. Muito obrigado.
Grande abraço, Lúcio Flávio Pinto
Aproveitem e leiam o excelente artigo Os Ditadores e os Poetas, no Jornal Pessoal, de 1º de junho de 2009.
E pra não dizer que não falei de flores, vamos ouvir Drummond:
Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.
Carlos Drummond de Andrade
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