Continuando o tema da Poesia e o Poder, vemos que a poesia no Brasil conseguiu atingir o ápice do nosso judiciário, o STF. Abaixo, transcrevo matéria em que Carlos Ayres de Britto, ministro do Supremo Tribunal Federal, fala da necessidade dos magistrados brasileiros lerem poesia "para entender mais a realidade da sociedade". Essa matéria foi publicada no dia 23 de janeiro de 2009, durante a realização do Fórum Mundial de Juízes, ocorrido em Belém.
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Ayres Britto diz que juízes precisam ler mais poesia Agência Brasil BELÉM - Ao abrir, nesta sexta-feira (23) à noite, em Belém, o Fórum Mundial de Juízes, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, fez um apelo para que os magistrados brasileiros atuem com sensibilidade e comprometidos com a justiça social.“Os juízes precisam ler mais poesia, romances e jornais para entender mais a realidade da sociedade”, disse Britto no evento, que reúne mais de 700 magistrados do Brasil e de outros países. O encontro faz parte da programação do Fórum Social Mundial, que será realizado na capital paraense a partir de terça-feira (27).Em uma palestra sobre O STF e os 20 Anos da Constituição, Britto destacou a atuação da Corte Suprema do país em temas polêmicos e que tem reflexos diretos na vida da população. “O Supremo Tribunal Federal, uma casa essencialmente conservadora, se deparou com uma Constituição avançada, antecipadora de fatos, valores e costumes, e enfrentou dificuldades para interpretá-la. Nos últimos anos, porém, o STF tem adotado posturas mais avançadas”, disse o ministro.Ele citou exemplos dos julgamentos da aposentadoria espontânea, da fidelidade partidária, do nepotismo e das células-tronco feitos pela Corte. Ayres Britto ressaltou a proximidade que vem ocorrendo entre a população e o STF. Nesse sentido, Britto disse que a imprensa tem cumprido papel fundamental e que a TV Justiça – que transmite ao vivo os julgamentos da Casa – se tornou "um mecanismo de controle externo" do STF. “Hoje, os ministros sabem que precisam prestar contas à sociedade”, afirmou.No fim de sua palestra, Ayres Britto foi homenageado com um voto de aplauso de todos os participantes do fórum pelo parecer no julgamento da constitucionalidade da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. O autor da proposta, senador José Nery (PSOL-PA), afirmou que o ministro "brindou o país com um voto pela cidadania
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Ayres Britto diz que juízes precisam ler mais poesia Agência Brasil BELÉM - Ao abrir, nesta sexta-feira (23) à noite, em Belém, o Fórum Mundial de Juízes, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, fez um apelo para que os magistrados brasileiros atuem com sensibilidade e comprometidos com a justiça social.“Os juízes precisam ler mais poesia, romances e jornais para entender mais a realidade da sociedade”, disse Britto no evento, que reúne mais de 700 magistrados do Brasil e de outros países. O encontro faz parte da programação do Fórum Social Mundial, que será realizado na capital paraense a partir de terça-feira (27).Em uma palestra sobre O STF e os 20 Anos da Constituição, Britto destacou a atuação da Corte Suprema do país em temas polêmicos e que tem reflexos diretos na vida da população. “O Supremo Tribunal Federal, uma casa essencialmente conservadora, se deparou com uma Constituição avançada, antecipadora de fatos, valores e costumes, e enfrentou dificuldades para interpretá-la. Nos últimos anos, porém, o STF tem adotado posturas mais avançadas”, disse o ministro.Ele citou exemplos dos julgamentos da aposentadoria espontânea, da fidelidade partidária, do nepotismo e das células-tronco feitos pela Corte. Ayres Britto ressaltou a proximidade que vem ocorrendo entre a população e o STF. Nesse sentido, Britto disse que a imprensa tem cumprido papel fundamental e que a TV Justiça – que transmite ao vivo os julgamentos da Casa – se tornou "um mecanismo de controle externo" do STF. “Hoje, os ministros sabem que precisam prestar contas à sociedade”, afirmou.No fim de sua palestra, Ayres Britto foi homenageado com um voto de aplauso de todos os participantes do fórum pelo parecer no julgamento da constitucionalidade da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. O autor da proposta, senador José Nery (PSOL-PA), afirmou que o ministro "brindou o país com um voto pela cidadania
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